Israel apoia resolução da ONU contra a Rússia

Israel apoia resolução da ONU contra a Rússia

O governo de Israel anunciou publicamente que apoiará uma resolução da ONU que condena a invasão da Ucrânia pela Rússia.

De acordo com as autoridades israelenses, essa decisão foi tomada com o objetivo de assegurar a segurança e a estabilidade na região, e demonstra sua preocupação com o crescente clima de tensão e desestabilização.

Eles acreditam que o apoio a esta resolução é uma forma de expressar sua solidariedade com o povo ucraniano e sua determinação em promover a paz e a estabilidade internacional.

A resolução proposta pela Organização das Nações Unidas (ONU) exige o imediato retorno das tropas russas a seus territórios, devido ao envolvimento atual nas hostilidades contra as forças pró-ucranianas.

De acordo com fontes diplomáticas, vários países já se comprometeram a apoiar a resolução, incluindo os Estados Unidos, Reino Unido e França.

No entanto, é importante mencionar que essa situação pode ser complexa e possuir várias nuances, e é possível que hajam vários outros países e organizações que possam ter opiniões diferentes sobre essa questão.

Além disso, é possível que a Rússia possa ter uma posição diferente sobre essa resolução e se recusar a retirar suas tropas. Então é importante observar a evolução dessa situação.

A votação está prevista para acontecer na próxima semana, durante uma reunião do Conselho de Segurança da ONU.

A votação está prevista para acontecer na próxima semana, durante uma reunião do Conselho de Segurança da ONU.

Enquanto o governo de Israel se esforça para manter um equilíbrio delicado nas suas relações com a Ucrânia e a Rússia, o Ministro das Relações Exteriores do país, Yar Rapid, acredita que a condenação das ações á Rússia é uma obrigação moral.

Ele argumenta que o papel de Israel é defender os valores universais e proteger os direitos humanos, independentemente das consequências para as suas relações bilaterais. Rapid acredita que, ao condenar a Rússia, Israel está defendendo esses princípios fundamentais.

Israel esteve e estará do lado certo da história, esses são nossos valores”, disse Lapid na segunda-feira.

Lapid

A resolução proposta deve receber amplo apoio, embora Israel tenha se recusado a dar suporte a uma medida semelhante no Conselho de Segurança da ONU na semana passada.

Os Estados Unidos continuarão sendo nosso principal aliado,” afirmou Rapid, “mas nossos parceiros americanos também compreendem que há dois aspectos que precisamos levar em consideração.

A Rússia tem tido um papel cada vez mais relevante na região do Oriente Médio nos últimos anos, e isso se deve principalmente à sua intervenção na Síria, onde o governo tem apoiado o ditador Bashar al-Assad desde 2015.

O objetivo principal da Rússia nessa intervenção é mantém o governo al-Assad no poder e combater os grupos rebeldes e terroristas que lutam contra ele, incluindo o Estado Islâmico e a Frente Al-Nusra.

A Rússia tem fornecido assistência militar, incluindo fornecimento de armamentos, treinamento de militares e intervenção aérea direta. Também tem atuado como mediador em negociações de paz e tem feito esforços para restabelecer a estabilidade e a ordem na Síria.

No entanto, a intervenção russa na Síria tem sido altamente controversa, com críticas de que o governo russo tem violado os direitos humanos, incluindo o uso de armas indiscriminadas contra civis. Além disso, tem havido críticas de que a intervenção russa tem prolongado a guerra e causado mais sofrimento para a população síria.

Além disso, a Rússia permitiu que Israel agisse contra as milícias iranianas na Síria, embora o regime islâmico também tenha algum apoio de Moscou.

Israel teme que perder o apoio russo levará a um aumento das forças inimigas na fronteira norte do país.

Israel, por outro lado, tem laços culturais estreitos com a Ucrânia, o único país fora de Israel que tem um presidente judeu.

Ambos os países também têm grandes populações judaicas.

Veja também: Uma oração poderosa pela Ucrânia

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