Os pastores são considerados guias espirituais daqueles que os seguem, pois são eles quem tem o conhecimento doutrinário e teológico para orientar as pessoas. No entanto, nem todos os pastores são fiéis a sua missão de guiar as pessoas para o caminho certo.
Alguns são infiéis e acabam por levar as pessoas para o caminho errado. Neste artigo, vamos abordar o tema dos pastores infiéis e como isso afeta a vida das pessoas que os seguem.
No contexto de Ezequiel, a figura do pastor é usada de forma metafórica para admoestar o comportamento irresponsável dos líderes de Israel. O texto é enfático ao apontar que a liderança da nação se preocupava mais com seus cuidados pessoais do que com as necessidades da população.
Eles deixaram de guiar o povo, conforme as instruções da Lei, para praticar toda sorte de corrupção, exploração econômica e violência, sem contar a idolatria incentiva e permitida nos espaços considerados sagrados (Ez 34.2,3).
O juízo divino, anunciado pelo profeta Ezequiel, tinha como alvo todos os moradores de Judá que desobedeceram a Deus. Entretanto, o protesto dessa vez é direcionado à cúpula política e religiosa.
Deus promete responsabilizá-la pelo cativeiro e requerer de suas mãos o mal que sobreveio às ovelhas do rebanho do Senhor, isto é, à população indefesa de Israel que sofria em razão dos males acometidos à nação.
Nesse contexto, uma esperança nasce das palavras anunciadas pelo profeta. O Senhor promete procurar as suas ovelhas por conta própria (vv.11,12). Ele mesmo cuidará de reencontrá-las e trazê-las de volta ao aprisco seguro, onde não haverá falta de alimento e paz.
Além disso, o Senhor promete também enviar um Pastor segundo o Seu próprio coração, que cuidará das ovelhas com zelo. Jesus, o Filho de Deus, assumiu esse ofício. Ele declarou ser o “Bom Pastor” enviado por Deus, aquele que dá a vida pelas ovelhas (Jo 10.11).
A profecia de Ezequiel diz respeito ao tratado de Deus com o povo de Israel nos dias do cativeiro babilônico, mas possui também caráter escatológico. O que fica evidente em suas profecias é que da mesma maneira o juízo de Deus virá sobre os maus governantes que oprimem as nações e as levam a praticar o que é mal aos olhos do Senhor.
Deus tem visto o que os governos ditatoriais, opressores, que negam a existência do Criador e perseguem a religião cristã, têm feito à sua população. Ele há de trazer a juízo todos os males cometidos ao longo da história (Ec 12.14).
Nessa mesma perspectiva, há uma promessa de Deus a respeito de um tempo em que o Príncipe da Paz governará este mundo (Ez 34.23-25). As Escrituras Sagradas abordam este tema de forma contundente e apontam que os salvos estarão com o Senhor no “milênio”, governando este mundo como reis e sacerdotes de Cristo (Ap 2.26,27; 3.21; 20.4-6).
Nesse tempo, haverá paz, prosperidade e segurança em toda a terra. Então, todo o Israel de Deus será um único rebanho, cuidado pelo próprio Senhor (Zc 9.16; Ap 20.4).
I – Sobre o rebanho
Ao longo da Bíblia, o povo de Israel e a igreja são identificados diversas vezes como rebanho. Essa semelhança vem do fato de ambos serem conduzidos por Deus, que é o Pastor celestial (Sl 23.1-6). É interessante notar que, apesar de todas as diferenças, os dois grupos possuem um mesmo objetivo: glorificar a Deus.
Ambos querem cumprir a vontade dele e ser instrumentos nas Suas mãos. Que privilégio é pertencer a esse rebanho! Somos guiados por um Pastor compassivo, amoroso e fiel, que nos leva para uma vida abundante em Cristo.
A palavra “rebanho” é usada de forma figurada para se referir a Israel, que é o povo eleito por Deus. Esse termo simboliza o relacionamento especial e pactual que o povo de Israel tem com o Senhor. Além disso, essa figura também destaca a unidade e a proteção divinas que os israelitas recebem.
Ao mesmo tempo, esse termo traz uma mensagem de esperança para todos aqueles que creem em Jesus Cristo. Como filhos de Deus, somos parte do rebanho espiritual, que é guiado e protegido pelo Pai celestial. Que possamos desfrutar dessa grande bênção!
Deus é o nosso pastor e nós somos as suas ovelhas. Esse versículo nos mostra a importância de termos Deus como nosso Pastor, pois ele cuida de nós e nos guia pelo caminho certo. Além disso, essa passagem nos lembra que Deus está sempre atento às nossas necessidades e nunca nos deixa sozinhos.
A igreja é comparada às ovelhas porque ela é composta por pessoas falhas e pecadoras. Mesmo assim, Deus a ama e está sempre presente para cuidar dela. Israel era visto como ovelhas sem pastor, pois os seus líderes eram corruptos e só pensavam em si mesmos.
Assim, Deus enviou os seus profetas para guiar o povo escolhido por ele. Esses versículos nos mostram que Deus está sempre atento às nossas necessidades e que ele quer ter uma relação íntima conosco. Ele é um pastor compassivo que cuida das suas ovelhas com carinho e dedicação.
II – Sobre os pastores infiéis
O tema de pastores infiéis perturba muitas pessoas. No entanto, existem muitas pessoas que defendem a fidelidade dos seus pastores. Este debate acalorado geralmente culmina com os cristãos ficando divididos e sem conclusão.
Os pastores infiéis são um problema real e crescente na igreja. Segundo um estudo recente, cerca de 50% dos pastores são infiéis em seus casamentos. Isso representa um aumento significativo em relação aos últimos anos.
Os pastores infiéis são um problema tanto para a igreja quanto para os seus familiares. Os pastores que são infiéis aos seus casamentos geralmente têm problemas com a igreja, pois muitos deles são descobertos pelas esposas. Além disso, os filhos dos pastores são afetados negativamente pelos casos de infidelidade, pois muitas vezes são testemunhas oculares das ações de seus pais.
A infidelidade dos pastores também afeta a igreja de várias maneiras. Primeiro, a igreja perde a confiança na liderança. Pastores infiéis são menos propensos a serem honestos e transparentes em suas lideranças, o que pode levar à desconfiança e ao ceticismo.
Além disso, a igreja também pode sofrer financeiramente quando um pastor é infiel. Pastores infiéis podem gastar dinheiro da igreja em aventuras extraconjugais, o que pode causar dificuldades financeiras para a igreja.
É evidente que os pastores infiéis são um problema sério tanto para a igreja quanto para as suas famílias. No entanto, a solução para este problema é complicada. Muitas pessoas defendem a fidelidade dos pastores e acreditam que eles devem ser tratados com compaixão e misericórdia. Outras pessoas argumentam que os pastores infiéis devem ser demitidos e excluídos da igreja.
Uma solução para este problema pode ser o afastamento temporário dos pastores infiéis. Isso daria a eles a oportunidade de se arrependerem e de se reconciliarem com suas esposas e com a igreja. Além disso, os pastores infiéis também precisariam ser submetidos a um processo de restauração e de readmissão na igreja. Esse processo deve ser feito de forma justa e equitativa, para que todas as partes envolvidas sejam tratadas de forma justa e equitativa.
III – Sobre o bom pastor
O bom pastor é aquele que cuida dos outros e os protege. Ele é compassivo e amoroso, e sempre está disposto a ajudar. Infelizmente, nem todos os pastores são bons.
Alguns são egoístas e interesseiros, e só se importam com o dinheiro e o poder. Esses pastores não hesitam em fazer o que for preciso para obter o que querem, mesmo que isso signifique machucar ou enganar as pessoas.
Não confie em ninguém que se diz ser um bom pastor. Muitas vezes, essas pessoas são apenas interesseiras e egoístas, e só estão interessadas em obter o que querem. Se alguém lhe pedir para fazer algo que vá contra seus princípios, não hesite em dizer não. É melhor ficar sozinho do que fazer algo que você vai se arrepender depois.
O Senhor Jesus é o Grande Pastor das Ovelhas, pois que Ele as traz para o seu redil de todas as nações. Já estamos vendo isso acontecer em Israel e no Oriente Médio, onde o Senhor Jesus está congregando as ovelhas de todas as nações. Em breve, todas as nações reconhecerão que Jesus é o nosso único Salvador e voltarão ao Seu rebanho.
A palavra do Senhor está sendo pregada nas nações e aqueles que a recebem com fé estão sendo congregados para o Seu rebanho. Deus está realizando um grande trabalho de salvamento nesse mundo caído e os que se esforçam por conhecer a verdade serão salvos.
O Senhor Jesus é o bom pastor das ovelhas e, assim como Ele cuida delas, também cuida dos nossos interesses neste mundo. Ele sabe onde estamos e o que precisamos. Por isso, podemos confiar plenamente nele para nos guiar pelos caminhos da vida.
Os pastores são considerados guias espirituais daqueles que os seguem, pois são eles quem tem o conhecimento doutrinário e teológico para orientar as pessoas. No entanto, nem todos os pastores são exemplos de fidelidade e honra. Existem aqueles que se deixam levar pelas suas paixões e acabam abusando da confiança que lhes é depositada. É importante, portanto, estar atento às pessoas a quem se confia a orientação espiritual. Glória a Deus!
Veja Também: Lição 7 – A responsabilidade é individual
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