Lição 13 – O propósito de missões

Lição 13 – O propósito de missões

O propósito central da Igreja de Cristo é difundir a boa nova da redenção através de Jesus Cristo a todos os cantos do mundo, aguardando sua segunda vinda.

Esta missão divina, conforme revelada nas Escrituras, é abrangente e inclusiva, destinada a alcançar cada alma, sem distinção de idioma, cultura ou condição socioeconômica.

Nosso foco esta semana é explorar profundamente este chamado sagrado, entendendo que cada ser humano merece ouvir e compreender a mensagem transformadora de Cristo e seu plano de salvação.

Essa é a tarefa vital que nos foi confiada como discípulos, um propósito que transcende as barreiras humanas e ecoa a voz de Deus em todas as nações.

O ALVO DA OBRA MISSIONÁRIA

Dentro do contexto da Grande Comissão, é essencial compreender o alvo da obra missionária, ou seja, a quem essa missão se destina.

Este subtema nos levará a uma profunda reflexão sobre o propósito da obra missionária e a quem devemos direcionar nossos esforços. O alvo da obra missionária vai além das fronteiras geográficas; é uma busca pela transformação espiritual das almas perdidas, independentemente de sua origem, língua ou cultura.

Ao explorarmos este tema, entenderemos que a obra missionária é uma expressão do amor de Deus por toda a humanidade e que nosso propósito é alcançar corações e vidas com a mensagem de salvação em Cristo.

O fundamento da realidade salvífica

O propósito da redenção é um fundamento sólido que se estende desde as páginas do Gênesis até o Apocalipse, como uma narrativa divina que revela o amor de Deus pela humanidade.

Ao examinarmos com atenção as escrituras, especialmente o livro do Apocalipse, somos cativados pela visão de um grande número de pessoas redimidas pelo sacrifício de Jesus.

O Apocalipse 5:9 declara de forma eloquente: “Digno és de tomar o livro e de abrir os seus selos, porque foste morto e com o teu sangue compraste para Deus homens de toda tribo, e língua, e povo, e nação”. Esse versículo ressoa como um eco eterno da obra redentora realizada por Cristo no Calvário.

Essa narrativa transcende o tempo e o espaço, revelando o propósito divino de resgatar a humanidade desde a sua criação. A história da salvação é como um fio de ouro que se desenrola desde o Éden até o trono celestial.

A promessa da redenção foi feita no Jardim do Éden, quando Adão e Eva caíram em pecado, e continua a se desdobrar até os dias de hoje.

A missão da Igreja, portanto, é proclamar essa realidade salvífica para toda a humanidade. Não importa a tribo, a língua, o povo ou a nação, o amor de Deus e a oferta de salvação por meio de Jesus Cristo são universais. Cada ser humano, independentemente de sua origem ou circunstância, é alvo desse amor divino.

À medida que compartilhamos essa mensagem, cumprimos o propósito que nos foi confiado. Somos chamados a ser mensageiros da esperança, portadores da boa notícia da redenção. O propósito não se limita a um grupo seleto, mas se estende a todos, pois todos são dignos do amor de Deus.

Portanto, nossa missão é nobre e sublime, e devemos abraçá-la com zelo e dedicação. Ao proclamarmos a salvação em Cristo, estamos participando ativamente do plano eterno de Deus para a humanidade. Cada palavra que compartilhamos, cada ato de amor que demonstramos, está alinhado com o propósito divino de reconciliar a humanidade consigo mesma.

Um propósito global

Um propósito global e abrangente é claramente estabelecido nas palavras registradas em Mateus 28:18-20, onde a palavra “toda” ressoa com o mesmo alcance universal que encontramos em Apocalipse 5.

Essa repetição enfatiza a amplitude do nosso chamado divino, deixando claro que a missão da Igreja não conhece fronteiras. É um chamado para proclamar o Evangelho a todas as nações, todas as tribos, todas as línguas e todos os povos. Essa é a nobre tarefa que Deus confiou à sua Igreja.

A universalidade do Evangelho nos lembra que o propósito de Deus é glorioso e grandioso. Ele deseja que milhões de pessoas de todas as etnias e origens se voltem para Ele em fé e conversão. Isso não é apenas um propósito, mas também um plano divino que transcende as limitações humanas. É uma obra missionária que se estende a todos os cantos da Terra.

Nossa responsabilidade como parte dessa grande missão é clara. Como Paulo afirmou em 1 Coríntios 9:16, estamos sob a obrigação divina de pregar o Evangelho.

Não é uma escolha, mas um propósito que nos foi confiado pelo próprio Deus. Somos chamados a ser agentes de transformação, mensageiros da graça divina, e nossa principal tarefa é proclamar o Evangelho a todas as pessoas.

À medida que abraçamos esse propósito universal, reconhecemos a grandiosidade da nossa missão. Somos parte de um projeto celestial que visa alcançar cada ser humano com a mensagem de salvação. Cada conversão é uma vitória no plano divino, e cada alma redimida é um testemunho do amor e da graça de Deus.

Portanto, nossa responsabilidade é clara e sagrada. Devemos avançar com ousadia, sabendo que estamos cumprindo o propósito divino. A proclamação do Evangelho não é uma opção, mas um mandato divino que nos foi dado. É uma tarefa gloriosa que nos conecta ao coração de Deus e nos permite ser instrumentos de sua graça.

Vejas as demais lições:

PREGAR O EVANGELHO: A RESPONSABILIDADE DE TODO CRISTÃO

A missão de pregar o Evangelho não é apenas uma incumbência reservada a alguns poucos, mas uma responsabilidade que recai sobre todo cristão.

Neste subtema, exploraremos a profunda verdade de que cada seguidor de Cristo carrega consigo a responsabilidade de compartilhar a mensagem transformadora do Evangelho.

É uma chamada que transcende a posição na igreja ou o status espiritual, pois o propósito de espalhar a boa nova é intrínseco à nossa identidade como discípulos de Cristo.

Ao mergulharmos neste estudo, vamos compreender como a proclamação do Evangelho não é apenas uma ação externa, mas uma reflexão do nosso relacionamento com Deus e do propósito que Ele confiou a cada um de nós.

Qual é a nossa disposição?

Nossa disposição em levar o Evangelho a todo o mundo é uma questão crucial que deve ser refletida e avaliada com sinceridade.

Como cristãos, temos a responsabilidade de cumprir a Grande Comissão, conforme destacado por Jesus em Mateus 24:14. Esta comissão não é uma sugestão, mas um propósito divino que envolve a proclamação do Evangelho a todas as nações antes da vinda do Senhor.

É importante lembrar que nosso tempo na Terra é limitado, como nos lembra Eclesiastes 9:10, e todos compareceremos perante o tribunal de Cristo, como enfatiza 2 Coríntios 5:10.

Portanto, a urgência evangélica é evidente, e devemos nos perguntar sinceramente o que temos feito em prol do Reino de Deus. Temos investido na formação de obreiros que possam cumprir essa Grande Comissão?

Nossa responsabilidade não termina na geração atual. Devemos nos preocupar com os jovens crentes e garantir que eles compreendam a urgência desse trabalho, como nos lembra João 4:35.

Estamos dispostos a dar nossas vidas por essa grande obra, assim como Paulo expressou em Atos 20:24? Essas questões são cruciais para atestarmos a realidade da nossa disposição em cumprir o propósito divino da proclamação do Evangelho.

É fundamental reconhecer que, se a igreja falhar em atender ao apelo divino da Grande Comissão, se houver omissão por parte de seus líderes e se os crentes se recusarem a ir ao campo missionário, haverá um duro juízo contra os negligentes, como advertido por Jesus em Mateus 24:45-51 e na parábola dos talentos em Mateus 25:14-30.

Portanto, nossa disposição em levar o Evangelho ao mundo não é apenas uma questão de obediência, mas também de amor e compaixão pelas almas perdidas. É um propósito que reflete a vontade de Deus e que devemos abraçar com zelo e dedicação.

“Pois me é imposta essa obrigação”

A declaração do apóstolo Paulo em 1 Coríntios 9:16 ecoa através dos séculos como um lembrete poderoso da responsabilidade que cada cristão carrega em relação à proclamação do Evangelho.

“Pois me é imposta essa obrigação”, afirma ele de maneira inequívoca. Essas palavras encapsulam dois significados profundos que norteiam nossa compreensão do propósito da obra missionária: a obrigação e a punição.

Para Paulo, pregar o Evangelho não era meramente uma escolha, mas uma obrigação divina. Ele compreendia que essa responsabilidade era intrínseca ao privilégio de pertencer ao corpo de Cristo.

Era uma resposta à incrível obra de redenção realizada por Jesus em nosso favor. A proclamação do Evangelho não era apenas um ato de obediência a Deus, mas também um reconhecimento profundo do que Cristo havia feito por nós. Era uma demonstração de gratidão e amor por aquele que nos resgatou da escuridão do pecado.

No entanto, a obrigação de Paulo também levava em consideração a punição que poderia advir da recusa sistemática dessa chamada divina.

A expressão “ai de mim se não pregar o evangelho” denota a seriedade dessa responsabilidade. Paulo entendia que não cumprir esse propósito divino teria consequências graves. Não se tratava de uma punição arbitrária, mas da triste realidade de negar aos outros a oportunidade de conhecer a mensagem de salvação.

Era uma questão de eternidade, tanto para aqueles que proclamavam o Evangelho quanto para aqueles que o ouviam.

Portanto, a lição que aprendemos com Paulo é clara: pregar o Evangelho não é uma opção para o cristão, mas uma imposição divina. É nossa responsabilidade sagrada compartilhar as boas novas de Cristo com o mundo. O propósito da obra missionária transcende nossa vontade pessoal e reflete o amor de Deus por toda a humanidade.

CONCLUSÃO

Na conclusão desta importante lição sobre o propósito da proclamação do Evangelho, podemos afirmar com clareza que existe um propósito divino inegável quando se trata de levar a mensagem de salvação aos pecadores.

Essa missão transcende qualquer consideração pessoal, preferência ou conveniência. É uma chamada sagrada que nos foi confiada por Deus.

Evangelizar não é uma escolha que podemos fazer a nosso bel-prazer, mas sim uma imposição divina. É o resultado da obra redentora de Jesus Cristo em nossas vidas, capacitando-nos a compartilhar as boas novas da salvação com o mundo. É uma expressão de obediência a Deus e de amor pelas almas perdidas.

Portanto, como membros da Igreja de Cristo, somos chamados a pregar a boa notícia em qualquer lugar e para todo pecador, sem exceção. Esse é o propósito mais nobre e sublime que a Igreja pode abraçar. É um testemunho do amor de Deus por toda a humanidade e da nossa dedicação em cumprir a Grande Comissão.

Que possamos, com zelo e determinação, continuar a proclamar o Evangelho, reconhecendo que essa é a nossa missão inegociável, nossa responsabilidade sagrada e nosso privilégio inestimável. Em cada alma que alcançamos, em cada coração transformado, vemos a manifestação do propósito divino se cumprindo, e isso é motivo de regozijo e adoração.

Que o propósito de levar o Evangelho ao mundo continue a nos guiar e inspirar, à medida que nos esforçamos para obedecer à chamada divina de proclamar a mensagem de salvação até que Jesus volte. Amém.

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