Neste momento, chegamos ao fim deste trimestre com a perspectiva emocionante de vincular o serviço missionário ao sublime anseio da Igreja: a volta de Jesus.
Essa esperança abençoada é a força motriz espiritual que inspira e revigora toda a nossa dedicação à missão. A compreensão da proximidade da volta de Jesus sempre infundiu um profundo senso de prontidão na igreja do Novo Testamento e, naturalmente, nas igrejas de tradição pentecostal.
O Senhor Jesus está à porta, pronto para retornar a qualquer momento, e é nosso dever pregar o Evangelho com zelo e urgência!
O que você vai aprender nesse post:
ALCANÇANDO O MUNDO ATÉ QUE CRISTO VOLTE
Neste primeiro subtema, mergulharemos profundamente na missão que nos foi confiada: alcançar o mundo com a mensagem do Evangelho enquanto aguardamos a volta gloriosa de Cristo.
É crucial compreender que a responsabilidade missionária não é apenas uma tarefa da igreja, mas uma vocação divina que nos impulsiona a proclamar as Boas Novas a todas as nações.
A promessa da volta de Jesus não é apenas uma crença, mas uma realidade iminente que nos motiva a cumprir nossa missão com zelo e dedicação.
Neste contexto, exploraremos como o trabalho missionário não apenas molda nossa espiritualidade, mas também contribui para o cumprimento do plano divino para a redenção da humanidade.
A volta de Cristo não é apenas um evento futuro, mas um chamado presente para compartilhar a mensagem da salvação com amor e compaixão.
Através do estudo deste subtema, entenderemos como nossa missão está intrinsecamente ligada à grande esperança da volta de Jesus e como cada esforço missionário nos aproxima mais do dia glorioso em que Ele retornará.
“E este evangelho do Reino será pregado”.
O propósito missionário da igreja está intrinsecamente ligado à promessa que Jesus fez sobre a pregação do “Evangelho do Reino” antes da Sua volta. O texto de Mateus 24.14 nos lembra desse mandato divino, afirmando que o fim dos tempos virá somente após a proclamação do Evangelho do Reino em todo o mundo.
Mas o que exatamente é esse “Evangelho do Reino”? De acordo com a Bíblia de Estudo Pentecostal, ele se refere à mensagem do Novo Testamento sobre o perdão e a nova vida em Jesus, disponíveis através de Sua morte e ressurreição.
Essa missão transcendental de compartilhar as boas novas do Evangelho é um chamado que transcende o tempo e a história. Somente Deus conhece o momento em que essa tarefa será cumprida de acordo com os Seus desígnios soberanos.
Enquanto aguardamos a volta gloriosa de Cristo para arrebatar Sua Igreja, temos a responsabilidade inegociável de continuar transmitindo a mensagem de Cristo a todas as pessoas.
O apóstolo Paulo nos exorta sobre isso em 1 Tessalonicenses 4.13-17, lembrando-nos que não devemos lamentar como os que não têm esperança, pois temos a segurança da ressurreição e da volta de Cristo.
Assim, a Igreja de Jesus Cristo, em todos os tempos e lugares, é chamada a perseverar na missão de proclamar o Evangelho do Reino. Esta não é apenas uma missão temporal, mas uma com implicações eternas.
É através da mensagem de Cristo que as vidas são transformadas, pecadores são reconciliados com Deus e as esperanças são renovadas. A iminência da volta de Jesus não nos dá a desculpa para a inércia, mas sim a motivação para a ação diligente.
Cada dia que passa nos aproxima mais do cumprimento da promessa da Sua volta, e cada pessoa que alcançamos com o Evangelho contribui para esse grandioso propósito divino.
Portanto, a Igreja deve continuar a proclamar, ensinar, e viver o Evangelho de Cristo com paixão e determinação. Cada nação, tribo e língua deve ter a oportunidade de ouvir as boas novas e experimentar a graça transformadora de Jesus.
À medida que cumprimos esse mandato, estamos alinhados com a vontade de Deus e preparamos o caminho para a consumação de todas as coisas na gloriosa volta de Cristo.
A Urgência da Tarefa
A urgência da pregação do Evangelho, em vista da iminente volta de Jesus, é uma temática enfatizada nas Escrituras. O próprio Senhor Jesus, em Sua parábola dos talentos registrada em Mateus 25.19-30, ilustra a importância de desenvolver os dons concedidos por Deus para produzir frutos antes de Sua volta.
Nessa parábola, vemos que aqueles que foram fiéis e diligentes em multiplicar seus talentos receberam elogios e recompensas, enquanto o servo negligente enfrentou sérias consequências.
Essa lição nos lembra que cada um de nós tem a responsabilidade de usar os dons e recursos que Deus nos deu para promover o avanço do Reino antes da volta de Jesus.
O urgente chamado à pregação do Evangelho também é enfatizado por Jesus quando Ele declara em João 4.35 que “a seara é grande, mas os trabalhadores são poucos”. Essa declaração nos lembra que há uma colheita espiritual que precisa ser realizada antes do tempo certo da ceifa, ou seja, antes da volta de Cristo.
A abundância de almas que precisam ser alcançadas contrasta com o número limitado de obreiros disponíveis para concluir a obra. Isso ressalta a urgência de envolver-se na obra missionária e evangelística, pois o relógio está contando, e a volta de Cristo se aproxima a cada dia.
Além disso, a urgência da tarefa missionária é comparada à preparação da noiva para o casamento com o Noivo em Apocalipse 19.6-9. Assim como a noiva deve estar pronta e adornada para o grande dia do casamento, a Igreja de Cristo deve estar ativa na proclamação do Evangelho e no discipulado de novos crentes.
A celebração das bodas do Cordeiro é um evento escatológico que aguarda a consumação de todas as coisas, e é nosso dever estar prontos para esse glorioso encontro quando Jesus voltar.
Portanto, a urgência da tarefa missionária é uma realidade inegável para os discípulos de Cristo. Não podemos adiar a proclamação do Evangelho ou negligenciar a missão que nos foi confiada, pois o tempo é curto, e a volta de Jesus se aproxima.
Cada alma que é alcançada, cada vida que é transformada pelo poder do Evangelho, contribui para a manifestação do Reino de Deus e para o cumprimento da promessa da volta de Cristo. Portanto, sejamos obreiros fiéis na seara do Senhor, conscientes da urgência da tarefa que nos foi confiada.
Vejas as demais lições:
- Lição 1 – A grande comissão: um enfoque etnocêntrico
- Lição 2 – Missões transculturais: a sua origem na natureza de deus
- Lição 3 – Missões transculturais no antigo testamento
- Lição 4 – Missões transculturais no Novo Testamento
- Lição 5 – Uma perspectiva pentecostal de missões
- Lição 6 – Orando, contribuindo e fazendo missões
- Lição 7 – A responsabilidade da igreja com os missionários
- Lição 8 – Missionários fazedores de tendas
- Lição 9 – A igreja e o sustento missionário
- Lição 10 – O Desafio da janela 10/40
- Lição 11 – Missões e a igreja perseguida
- Lição 12 – O modelo de missões da igreja de Antióquia
- Lição 13 – O propósito de missões
A VOLTA DE JESUS ATRELADA À OBRA MISSIONÁRIA
Neste segundo subtema, exploraremos a profunda conexão entre a volta de Jesus e a obra missionária da igreja. A Bíblia nos ensina que a volta gloriosa de Cristo não é apenas um evento futuro, mas está intrinsecamente ligada ao cumprimento da missão de proclamar o Evangelho a todas as nações.
A compreensão dessa ligação é fundamental para a motivação e a dedicação dos crentes na tarefa missionária.
Ao longo deste subtema, examinaremos as Escrituras e os princípios bíblicos que demonstram como a volta de Jesus está entrelaçada com a expansão do Reino de Deus por meio do trabalho missionário. Veremos que a obra missionária não é apenas um meio de preparação para a volta de Cristo, mas também uma expressão do amor de Deus pela humanidade e um testemunho vivo de nossa expectativa pela Sua volta.
A Relação da Volta de Jesus e Missões
A relação intrínseca entre a volta de Jesus e a obra missionária é uma verdade inegável, como destacava o renomado evangelista Billy Graham ao afirmar: “De acordo com Mateus 24.14, Deus ligou a segunda vinda de Cristo ao sucesso da evangelização mundial”.
Esta afirmação é profundamente respaldada pelas Escrituras e ressalta que a volta de Jesus não é apenas um evento futuro distante, mas está diretamente atrelada ao cumprimento da missão de proclamar o Evangelho a todas as nações.
Em 2 Pedro 3.9, encontramos a garantia de que a vontade de Deus é que ninguém pereça, mas que todos cheguem ao arrependimento. Essa vontade divina é um claro indicativo de que a obra missionária é central na preparação para a volta de Cristo.
Os cristãos têm o privilégio de cooperar com o Espírito Santo no cumprimento desse desígnio divino. A evangelização é a expressão mais sublime do amor de Deus pela humanidade, pois é através dela que as almas são resgatadas das trevas e reconciliadas com o Criador.
O livro de Provérbios, em 11.30, nos lembra da importância dessa obra ao afirmar que “o fruto do justo é árvore de vida, e o que ganha almas sábio é”.
Cada vida transformada pelo Evangelho é como uma árvore que produz frutos de vida eterna. A sabedoria está em compreender que, ao ganhar almas para Cristo, estamos participando ativamente do plano divino e contribuindo para o avanço do Reino de Deus.
A volta de Jesus está diretamente ligada ao número de almas que encontram a salvação em Cristo, e essa é uma responsabilidade que todos os cristãos devem abraçar com fervor e dedicação.
Portanto, a relação entre a volta de Jesus e a obra missionária é inseparável. O desejo de Deus é que todos tenham a oportunidade de ouvir o Evangelho e serem salvos, e cabe à igreja obedecer ao chamado da evangelização com zelo e paixão.
Cada conversão é um passo mais próximo da consumação de todas as coisas na gloriosa volta de Cristo. Neste sentido, a obra missionária não é apenas uma tarefa, mas uma missão divina que envolve o coração e a alma de todos os crentes.
O Chamado para a Igreja
As palavras do apóstolo João em Apocalipse 1.3, quando ele proclama que “o tempo está próximo”, têm uma ressonância profunda e significativa para a igreja atual. Elas ecoam como um alerta final que precisa ser proclamado incessantemente até a gloriosa volta do Senhor.
O Senhor Jesus Cristo, mesmo após séculos desde Sua primeira vinda, continua a chamar Sua Igreja para a missão de proclamar o Evangelho a todas as nações.
Nesta última hora da Igreja neste mundo, estamos diante de um chamado urgente e universal. Mateus 28.19-20, conhecido como a Grande Comissão, é a expressão máxima desse chamado, onde Jesus ordena a Seus discípulos que vão e façam discípulos de todas as nações.
É um mandato que ressoa através dos séculos e que alcança cada geração de crentes. Devemos perceber que nossa missão é não apenas cumprir uma tarefa, mas responder a um chamado divino que transcende o tempo e a história.
A obra missionária não é apenas um meio de proclamar o Evangelho; é também uma preparação para a volta de Cristo. 1 Tessalonicenses 4.16-17 nos fala sobre o momento glorioso em que o Senhor descerá dos céus com voz de arcanjo e com a trombeta de Deus, e os mortos em Cristo ressuscitarão primeiro.
É uma cena que aguarda todos os crentes, e é nossa responsabilidade assegurar que novos crentes estejam prontos para ouvir a voz de Cristo chamando por ocasião de Sua volta.
Neste mundo atual, com os meios tecnológicos avançados disponíveis, a Igreja de Cristo possui uma oportunidade sem precedentes para comunicar o Evangelho a todas as pessoas.
Devemos aproveitar esses recursos modernos para cumprir o chamado universal para a evangelização. Através das redes sociais, transmissões online, aplicativos e outras ferramentas, a mensagem do Evangelho pode alcançar todos os cantos da terra.
É nossa responsabilidade usar esses meios para que o nome de Jesus seja conhecido e Sua graça seja proclamada a toda a raça humana.
Portanto, o chamado para a Igreja é claro e imperativo. O tempo está próximo, e a volta de Jesus se aproxima a cada dia. Nesta última hora, devemos ser uma geração de voluntários dedicados à obra missionária, obedecendo ao mandato de Cristo e preparando o caminho para a consumação de todas as coisas na gloriosa volta do Senhor.
CONCLUSÃO
É com profunda gratidão a Deus que contemplamos o despertar missionário que tem permeado o Brasil nos últimos tempos. O fervor e a dedicação à prática missionária são testemunhos da obra do Espírito Santo em nossa nação.
Nesse momento, nossa gratidão se estende não apenas a Deus, mas também àqueles que têm investido em oração, recursos humanos e financeiros para alcançar os perdidos.
Estamos cientes de que vivemos nos últimos dias da Igreja neste mundo, e isso nos impõe uma urgência inegociável na obra missionária.
O tempo está próximo, e a volta gloriosa do Senhor Jesus Cristo para arrebatar Sua Igreja está cada vez mais próxima. É nosso dever, como discípulos de Cristo, responder a esse chamado com paixão e determinação.
Que o Espírito Santo continue a despertar a Igreja, capacitando-nos a ser instrumentos eficazes na proclamação do Evangelho a todos os cantos da terra.
Que mais igrejas locais se levantem para o desafio da missão, reconhecendo a importância crucial desse trabalho. A obra missionária não é apenas uma tarefa, mas um privilégio e uma responsabilidade divina que nos foi confiada.
À medida que nos aproximamos da volta de Jesus, que cada crente seja uma luz que brilha nas trevas, levando a mensagem da salvação e da esperança encontrada em Cristo. Que nossa paixão pela evangelização seja um reflexo do amor de Deus por aqueles que ainda não conhecem a verdade libertadora do Evangelho.
Portanto, enquanto aguardamos com expectativa a volta do Senhor Jesus Cristo, continuemos a ser diligentes na missão que nos foi confiada. Que a obra missionária seja um testemunho vivo de nossa fé e uma expressão de nossa antecipação pela consumação de todas as coisas na presença gloriosa do Salvador.
Que a graça de Deus nos capacite e que o Espírito Santo nos guie em cada passo dessa jornada missionária. Que a Igreja do Senhor seja fiel ao Seu chamado até o dia da Sua volta, quando O encontraremos face a face e celebraremos eternamente Sua glória. Amém.